Descrição
Após participar da trilha sonora do filme Nordeste: Cordel, Repente e Canção (1974), de Tânia Quaresma e no ano seguinte, em 1995, gravar seu primeiro álbum junto a Lula Côrtes na gravadora Rozenblit, o histórico Paêbirú.
Após largar o curso de medicina, em 1977 Zé Ramalho se dirigiu ao Rio de Janeiro para tentar lançar seu primeiro álbum solo. Apos diversas negativas, conseguiu a oportunidade com o então presidente da CBS Jairo Pires.
No ano seguinte, em 1978 lançou pela gravadora Epic seu primeiro álbum solo homônimo, com produção de Carlos Alberto Sion.
A maioria das faixas do álbum foram escritas quando Zé ainda cursava medicina na UFPB, em viagens entre a Paraíba e Pernambuco.
Zé Ramalho inovou na forma de tocar o rock nacional, incorporando elementos do forró e baião. Uma mistura do rock europeu, country norte-americano e as percussões e violadas brasileiras.
O álbum conta com diversas participações especiais, de artistas como Sérgio Dias, Dominguinhos, Altamiro Carrilho, Bezerra da Silva, Paulo Moura e o tecladista Patrick Moraz, que já tocou na banda inglesa Yes.
Destaque para a faixa “Avôhai” feita em homenagem a seu avô, que o criou desde muito novo, com a morte precoce de seu pai.
Destaque também para as faixas “Chão de Giz”, “A Noite Preta” e “A Dança das Borboletas” em parceria com Alceu Valença, além de “Bicho de 7 Cabeças” e “Adeus Segunda-feira Cinzenta” junto a Geraldo Azevedo.
Álbum incrível de Zé Ramalho, marcando sua estreia solo. Carrega sucessos que marcam sua carreira até hoje. Banda incrível, no auge da criatividade lírica de Zé. Clássico da psicodelia brasileira ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️